terça-feira, 13 de setembro de 2011

Formigas Pote de Mel

Organizadas até o talo,vivem para colônia e para defender sua rainha.
Nunca reclamam e exercem suas funções com afinco.
Há várias espécies no mundo todo,mas essa em particular me chamou a atenção.
Trata-se da formiga-pote-de-mel.
Encontrada em locais pra la de secos,como nos desertos da África,América do Norte e Austrália tem um esquema interessante para as épocas de escassez de comida.
Algumas formigas da colônia,durante os períodos onde a comida é abundante,tornam-se verdadeiros reservatórios de néctar.
Isso mesmo entediado leitor.
A bichinha se empanturra de néctar para que as outras formigas,durante a escassez de comida,possam se alimentar desses líquido açucarado que está guardado nelas.
O mais interessante é que a formiga”reservatório” não morre,apenas volta a ficar com seu tamanho normal.
Vejam.





Coisas Diferentes

 
 Como nascem os "formigos" ^^  !?!
A partenogênese refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação.

Alguns tipos de vermes, de insetos e uns poucos animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese.

Os machos das abelhas, cupins, vespas e formigas surgem pela partenogênese de óvulos não fecundados, portanto são haplóides, enquanto as fêmeas são diplóides.

Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intra-específica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (háplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos.

Esta diferenciação se estabelece em conseqüência do tipo de alimento fornecido às formas larvais: zangões haploides são nutridos com mel e pólen, as operárias também recebem mel e pólen, contudo são diplóides e as rainhas, com quandidade cromossômica diploide, são alimentadas com geléia real.
Por Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca Ribeiro

Algumas curiosidades que andei observando...


Ao realizar experiências com as lava-pés, andei observando que elas fazem igual as formigas escravagista ...
 
(Na África, na Ásia, na Europa e na América do Norte, é possível encontrar as chamadas formigas “escravagistas” – isso mesmo! –, que praticam escravidão. Para obter seus escravos, um grupo de formigas operárias de uma colônia invade colônias de outras espécies, onde captura larvas, que são levadas para o ninho das formigas invasoras. Ali, as larvas são alimentadas até virarem pupas, fase em que não se alimentam e sofrem metamorfose completa para ganhar a forma adulta. Ao fim desse período, surgem os adultos – as formigas escravizadas –, que nem notam que não pertencem à colônia onde estão e nem à mesma espécie das outras formigas. Tudo porque, após algum tempo, as formigas escravizadas já estão com o cheiro da colônia escravagista (cada espécie de formiga e cada colônia têm um cheiro próprio). Assim, as formigas escravizadas passam a trabalhar para a colônia escravagista como trabalhariam para a sua própria colônia.

As formigas escravizadas fazem de tudo: buscam alimento, dão de comer às rainhas e às larvas, limpam a colônia, protegem-na dos predadores... O curioso é que algumas espécies de formigas escravagistas continuam fazendo essas tarefas que mencionamos, apesar de terem escravas para executá-las. Há aquelas, porém, que deixam tudo a cargo das formigas-escravas e até já perderam a habilidade de fazer algumas ações, como cuidar da prole. No caso dessas espécies que “desaprenderam” algumas tarefas, as formigas escravizadas são extremamente importantes para o funcionamento da colônia. Afinal, sem elas, haveria o risco de ficar tudo fora de ordem.

O hábito de algumas formigas escravizarem outras fascinou o naturalista inglês Charles Darwin, que tentou explicar como esse comportamento teria evoluído. No seu famoso livro A origem das espécies, Darwin sugeriu que as colônias das espécies escravagistas, a princípio, invadiam outras colônias para capturar ovos, larvas ou pupas como presas, ou seja, inicialmente, elas não eram transformadas em escravas, mas, sim, mortas para servir de alimento. Algumas dessas larvas ou pupas, porém, acabavam ficando na colônia escravagista tempo suficiente para se transformarem em adultos que eram, então, aceitos na colônia e começavam a trabalhar para ela. Resultado prático disso? Com o tempo, as colônias que invadiam outras colônias para capturar ovos, larvas ou pupas começaram a ter um maior número de operárias e passaram a deixar mais descendentes do que as que não utilizavam escravos. Gradualmente, então, elas tornaram-se mais freqüentes e, assim, a característica de buscar larvas e pupas em outras colônias permaneceu.

Embora haja algumas discordâncias, a idéia de Darwin ainda é aceita hoje em dia. Além disso, atualmente, a maioria das relações entre formigas escravagistas e formigas escravizadas é considerada uma forma de parasitismo. Isso porque se, inicialmente, como Darwin supôs, uma colônia invadia uma outra e fazia de larvas e pupas suas presas, essa relação evoluiu, com o tempo, da predação (em que o predador mata sua presa) para o parasitismo (em que o parasita usa um outro animal e o mantém vivo). É o que ocorre com as formigas que escravizam outras: elas parasitam as escravas, já que as mantêm vivas e, disso, tiram vantagens. Embora esse hábito possa nos dar a impressão de que, às vezes, a natureza é selvagem, precisamos ter em mente que estamos falando apenas das diversas formas que as espécies encontraram para sobreviver ).

Bom tenho quase certeza que elas não vão a outros formigueiros saquear as ovas, mas que aceitam as estranhas de antenas abertas, aceitam.